19/12/23

 Natal 2023

 

Este Natal, dediquemos uma atenção redobrada àquilo que o Menino no presépio veio ao mundo para dizer. Na realidade, a mensagem de amor e paz é mais necessária hoje do que nunca!

 


Que a luz aqueça e ilumine os nossos corações para que possamos estar presentes e oferecer o melhor de nós a todos os que nos rodeiam! 

 

Boas Festas!


 

 


21/11/23



 WORKSHOP "Criar Quintas Prósperas - Paisagismo Goetheanista aplicado ao desenvovimento do Organismo Agrícola"





Esta é uma oportunidade para conhecer, na prática, uma abordagem para pensar o desenvolvimento da sua quinta ou terreno, de modo a integrar as suas intenções produtivas, e outras, com as valências naturais únicas do lugar.

Vamos observar um terreno pequeno (cerca de 2500 m2) num processo guiado que envolve observação e exercícios artísticos, para definir linhas orientadoras para o seu desenvolvimento.

O trabalho de observação será complementado por conteúdos e conversas sobre paisagismo Goethanista usado ao serviço da criação de organismos agrícolas - uma ideia-guia para quintas saudáveis e resilientes em Agricultura Biodinâmica.

Esta abordagem vive da experiência real. A paisagem observada torna-se viva em nós e é a partir dessa relação de cuidar que desenvolvemos os nossos critérios para o seu desabrochar, em harmonia com o próprio 'genius loci', que se pode tornar a inteligência coordenadora do 'agroecossistema'.

(mais informações em https://www.cores-da-alma.pt/biodinamica.html)

11/09/23

 

Efeitos da digitalização não regulamentada na saúde e na democracia

 


        O World Council for Health (Conselho Mundial para a Saúde) publicou um documento de orientação política que apela à utilização da tecnologia com discernimento e a um maior controlo das inovações digitais introduzidas no âmbito da 4ª Revolução Industrial.

        Um grupo de peritos em ciência política e ciências naturais preparou um resumo aprofundado sobre os efeitos da digitalização não regulamentada na saúde e na democracia.

        O documento apresenta uma panorâmica dos aspectos do processo de digitalização que têm um impacto negativo na saúde (pública), nos direitos humanos essenciais e na democracia. Contém também recomendações políticas para abordar eficazmente estas questões e evitar danos. Além disso, este documento destina-se a capacitar o leitor para tomar decisões informadas na sua vida quotidiana quando interage com tecnologias específicas e com os efeitos da 4ª Revolução Industrial.

 

        As questões abordadas no documento de 46 páginas incluem:

        - Efeitos da tecnologia sem fios na saúde

        - Efeitos da tecnologia digital na saúde mental e no desenvolvimento

        - Questões sobre a exploração mineira e produção associadas à tecnologia digital

        - Sistemas de identificação digital, vigilância e crédito social

        - Moeda digital do Banco Central (CBDC) e a ameaça ao dinheiro

 

        O documento (Effects of Unregulated Digitalization on Health and Democracy -Efeitos da digitalização não regulamentada na saúde e na democracia) pode ser descarregado aqui: 

        https://worldcouncilforhealth.org/wp-content/uploads/2023/08/Unregulated-Digitalization.pdf

 

 O texto que se segue é uma tradução da Introdução. 


         "Estamos a assistir à chamada 4ª Revolução Industrial, a transformação digital de todas as áreas da vida e da produção. Os aspectos da digitalização, se implementados de forma responsável, podem ter vantagens, por exemplo, no que diz respeito à conetividade global, ao acesso à informação, ao ensino e ao trabalho à distância. Essas vantagens foram amplamente divulgadas e discutidas, pelo que não é necessário repeti-las aqui. Em vez disso, este documento discutirá os aspectos obscuros da digitalização que são demasiadas vezes ignorados.

        Em grande parte, o que está a ser apresentado como digitalização hoje em dia é um hype*, uma ideologia e uma garantia de lucro material e poder que não está a ser questionada. É vendida ao público e aos representantes políticos através de uma narrativa de progresso desenvolvida pela indústria das Tecnologias de Informação, bem como por outras partes interessadas na 4ª Revolução Industrial, como o Fórum Económico Mundial (WEF). Diz-se que, se não acolhermos tudo o que é tecnologicamente viável e não digitalizarmos todos os aspectos das nossas vidas e da nossa economia, ficaremos para trás economicamente e tornar-nos-emos excluídos socialmente. Esta narrativa cuidadosamente elaborada joga com a angústia existencial e o medo da exclusão. Foi concebida para que as pessoas aceitem sem questionar tudo o que vem em nome da digitalização.

         Embora nos congratulemos com inovações valiosas, devemos ser claros quanto às destrutivas e opormo-nos à sua implementação. O termo genérico digitalização inclui uma série de inovações positivas e negativas, sendo que estas últimas representam uma grave ameaça à saúde, aos direitos humanos essenciais e à democracia que não deve ser subestimada. O público e os decisores devem diferenciar e ter cuidado com o que acolhem e com o que se opõem em nome da digitalização.

        Uma análise sóbria da 4ª Revolução Industrial ou Indústria 4.0 mostra que, na prática, as pessoas estão a ser deixadas para trás e prejudicadas devido à digitalização não regulamentada e sem restrições. No entanto, desde os escravos dos tempos modernos e os trabalhadores infantis que extraem as matérias-primas para os produtos finais em condições desumanas e, em parte, mortais, até aos efeitos prejudiciais para a saúde física e mental de certos produtos tecnológicos, à erosão do direito essencial à privacidade e à autodeterminação informativa, ao florescimento da extração ilegítima de dados e da vigilância biométrica, a projectada substituição de partes da força de trabalho humana por máquinas, as preocupações com a segurança dos dados e as ameaças colocadas pela corrida armamentista da Superinteligência Artificial, os efeitos negativos do mundo real estão a ser ofuscados pelo marketing brilhante e pelas narrativas frenéticas de uma indústria de um bilião de dólares, bem como por grupos de interesse ideologicamente investidos, como o WEF. O potencial destrutivo da Indústria 4.0 para o ambiente e para o ecossistema, se for gerido de forma incorrecta, bem como o seu enorme desperdício de energia e de outros recursos, estão igualmente a ser amplamente ignorados. No entanto, as campanhas locais de base, as organizações de direitos humanos e os activistas políticos, bem como cientistas de renome, têm sido cada vez mais bem sucedidos na sensibilização para os aspectos acima mencionados da moda da transformação digital que merecem uma atenção pública aguda e imediata."

* o exagero de algo, ou em marketing uma estratégia para enfatizar alguma coisa, ideia ou um produto

06/07/23

Não terá decorrido muito tempo após o início do ano 2000, quando virá da América não propriamente uma proibição directa, mas algo como uma proibição de todo o pensamento, uma lei que terá como objectivo suprimir todo o pensamento individual. De certo modo, um vislumbre desta situação é nos dado no que hoje se compreende ser a medicina puramente materialista, onde a alma já não pode ser vista como eficaz, mas onde, puramente no terreno das experiências exteriores, o ser humano é tratado como uma máquina.

Rudolf Steiner, GA 167, 4 de Abril de 1916

 


O QUE É A GUERRA COGNITIVA?

MUDAR A FORMA COMO PENSAMOS É AGORA TERRENO MILITAR

Kristin Elizabeth - Professora, investigadora, organizadora comunitária

 

Está no meio de uma barragem de operações psicológicas ("psyops") e provavelmente não tem conhecimento disso. Quer goste ou não, os seus movimentos interiores estão a ser mapeados para aprender a fazer, ou não fazer, o que se quer de si. O objectivo é moldar permanentemente a sua mente para garantir que o seu comportamento é previsível e que faz o que lhe é dito. Esta é uma forma de escravatura, sem dúvida a forma mais extrema de escravidão.

O que se segue é uma breve fotografia deste mundo.

Operações Psicológicas ("psyops") são operações para transmitir informação seleccionada e indicadores a audiências para influenciar as suas emoções, motivos e raciocínio objectivo e, em última análise, o comportamento de governos, organizações, grupos, e indivíduos.46

As operações psicológicas ("psyops") têm-se tornado cada vez mais um termo familiar na nossa era. Tendo começado como campanhas isoladas num determinado local, visando um determinado grupo ou indivíduo e tendo um início e um fim, as psyops tornaram-se mais recentemente numa tapeçaria tecida de campanhas simultâneas, sempre presentes, de controlo da mente, recentemente apelidadas de "guerra cognitiva".

As diferenças entre as psyops e a guerra cognitiva são matizadas, mas essenciais para compreender.

Em Outubro de 2021, o The Grayzone47 cobriu um relatório da NATO de 202048 que foi o fruto culminante de um mês de exploração de uma guerra cognitiva. O relatório delineou os cinco domínios operacionais de guerra militar anteriormente estabelecidos: ar, terra, mar, espaço e cibernética. O sexto domínio a ser considerado, como um aditamento a esta lista, é o "domínio humano". Este novo domínio foi descrito no relatório como "uma batalha pelo cérebro", "armamento das ciências cerebrais", e "hacking do indivíduo".

O relatório descreveu a necessidade de incorporar nas ciências sociais os campos do NBIC: nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação e ciência cognitiva. Segundo François du Cluzel, gestor do Centro de Inovação da NATO,49 quando os campos do NBIC são armados em conjunto "faz uma espécie de cocktail muito perigoso que pode manipular ainda mais o cérebro".

De acordo com o relatório da NATO:

Alavancar as ciências sociais será fundamental para o desenvolvimento do Plano de Operações do Domínio Humano. Apoiará as operações de combate, fornecendo cursos de acção potenciais para todo o ambiente humano circundante, incluindo as forças inimigas, mas também determinando elementos humanos chave, tais como o centro de gravidade cognitivo, o comportamento desejado como o estado final.

 

A DIFERENÇA ENTRE AS OPERAÇÕES PSICOLÓGICAS E A GUERRA COGNITIVA

Segundo o The Grayzone, "Du Cluzel continuou a explicar que o novo método exótico de ataque 'vai muito além' da guerra da informação ou das operações psicológicas ("psyops") ".50

De Cluzel esclarece ainda mais:

A guerra cognitiva não é apenas uma luta contra o que pensamos, mas é antes uma luta contra a forma como pensamos; se conseguirmos mudar a forma como as pessoas pensam, é muito mais poderosa e vai muito para além da informação [guerra] e das "psyops".

É crucial compreender que é um jogo sobre a nossa cognição, sobre a forma como o nosso cérebro processa a informação e a transforma em conhecimento, e não apenas um jogo sobre a informação ou sobre os aspectos psicológicos do nosso cérebro. É não só uma acção contra o que pensamos, mas também uma acção contra a forma como pensamos, a forma como processamos a informação e a transformamos em conhecimento.51

Com um interesse específico na forma como tomamos decisões e no que nos obriga a agir, esta nova forma de guerra envolve manipulação através de muitos meios. Somos visados de forma proeminente através de várias formas de propaganda que utilizam dispositivos pessoais e fraqueza humana para a distribuição viral. O objectivo desta propaganda é moldar e reformular consistentemente a nossa relação com a identidade, o lugar e o propósito.

Além disso, a guerra cognitiva envolve quantidades insondáveis de dados pessoais consumidos (IA) e coligidos, directivas produzidas como resultado destes dados, uma multiplicidade de actores na vida real (por exemplo, falsos influenciadores, líderes e denunciantes), informação "vazada" estrategicamente para o público e muito mais.

Não sabemos a complexidade e amplitude destas actividades coercivas, nem até que ponto todos nós fazemos interface com elas, mas a maioria de nós tem continuamente experiência em primeira mão das consequências desta actividade, mesmo que não estejamos geral e pessoalmente conscientes dela.

Por exemplo, a maioria de nós concordaria que nos encontramos num mundo extremamente volátil, divisório e fracturado; a radicalização é elevada, a confiança nas instituições governamentais é baixa. Cada vez mais apontamos o dedo ao nosso próximo como a causa da nossa angústia, ou mesmo a um ente querido próximo. Somos cada vez mais facilmente movidos pelo medo.

A guerra cognitiva é explicada pelo Relatório da NATO em parte desta forma:

No século passado, a integração inovadora da infantaria móvel, naval e aéria resultou num novo e inicialmente irresistível tipo de guerra de manobras. Hoje em dia, a guerra cognitiva integra capacidades cibernéticas, de informação, psicológicas e de engenharia social para atingir os seus fins. Tira partido da Internet e dos meios de comunicação social para atingir indivíduos influentes, grupos específicos e um grande número de cidadãos de forma selectiva e em série numa sociedade.

Procura semear a dúvida, introduzir narrativas contraditórias, polarizar opiniões, radicalizar grupos e motivá-los para actos que podem perturbar ou fragmentar uma sociedade que de outra forma seria coesa. [ênfase acrescentado]52

Esta é uma descrição chocantemente precisa do estado actual da nossa sociedade. Não pode ser uma coincidência, pois não?

Para além da divisão que leva a infinitas quantidades de consequências sintomáticas infelizes, o elemento radicalizante destas campanhas é mais preocupante porque passa quase inteiramente despercebido. Acredito cada vez mais que se não conseguirmos aprender a identificar estes comportamentos e tácticas, especialmente "online", teremos dificuldade em avançar.

"É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram enganadas". ~ Mark Twain

Os dois elementos destas campanhas de "coerção" ilustram porquê: um é radicalizá-lo, o outro é alimentar a sua crença de que não está a ser radicalizado. O lema dos Grupos de Operações Psicológicas (POGs) do exército dos EUA é "persuadir, mudar, influenciar". Por outras palavras, para o manter num estado de espírito em que não pensa que está a ser persuadido, mudado ou influenciado.

Sem nos apercebermos disso, permitimos inconscientemente um afastamento do "Faz aos outros o que gostarias que fizessem a ti" para "Faz aos outros o que eles te fizeram".

Cada vez mais, os cidadãos são visados com o objectivo de os entrincheirar ainda mais nos seus preconceitos sócio-políticos. Quanto mais volátil a questão em mãos, mais recursos parecem ser investidos na amplificação da raiva produzida pela posição entrincheirada, empurrando as pessoas ainda mais para extremos. Isto não é simplesmente uma evolução social orgânica devido à "ameaça de extremismo que enfrentamos do outro lado". Mostrar-vos-ei como existe um esforço concertado para nos empurrar a todos mais profundamente para os nossos preconceitos, radicalizando-nos assim ainda mais uns contra os outros.

Uma população tornada vulnerável desta forma é muito mais fácil de encurralar para a subserviência quando uma ordem de trabalhos estatal é lançada. Vêm-me à mente medidas pandémicas e a guerra da Ucrânia.

O relatório da NATO descreve o Pentágono como um líder na inovação da guerra cognitiva:

Embora várias nações tenham prosseguido, e estejam actualmente a prosseguir, a investigação e desenvolvimento neurocientífico para fins militares, talvez os esforços mais proactivos a este respeito tenham sido conduzidos pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos; com a investigação e desenvolvimento mais notável e de rápido amadurecimento conduzido pela Agência de Projectos de Investigação Avançada de Defesa (DARPA) e pela Actividade de Projectos de Investigação Avançada de Inteligência (IARPA).

 

UM NOVO TERRENO SEM FRONTEIRAS

O relatório da NATO continua a sugerir que qualquer pessoa pode ser um alvo destas campanhas:

Os progressos actuais em nanotecnologia, biotecnologia, tecnologia da informação e ciência cognitiva (NBIC), impulsionados pela marcha aparentemente imparável de uma troika triunfante feita de Inteligência Artificial, "Big Data" e "dependência digital" civilizacional criaram uma perspectiva muito mais sinistra: uma quinta coluna infiltrada, onde todos, sem o saberem, se comportam de acordo com os planos de um dos nossos concorrentes.

Isto significa que pode, sem o saber, ser uma ameaça para o seu próprio governo e para a sociedade, possivelmente tornando-se um alvo das suas próprias tácticas de guerra cognitivas militares.

Por exemplo, de acordo com um relatório do The Ottawa Citizen, os militares canadianos utilizaram o Covid como uma oportunidade para lançar campanhas de propaganda sobre os seus próprios civis durante a pandemia.53

A par da perspectiva perturbadora de o nosso governo visar a sua própria população com estas tácticas, vem a admissão, por parte dos militares, de que a sua actividade tem agora lugar em todo o lado.

Por exemplo, há oito meses, o 4º Grupo PSYOP dos militares dos EUA lançou um vídeo chamado Fantasmas na Máquina.54 O vídeo é uma mistura saudável de várias técnicas de propaganda com a mensagem global transmitida através do conteúdo visual, acompanhado por palavras escritas e faladas.

Extraí parte do texto:

Quem está a puxar os cordelinhos? Vai encontrar-nos nas sombras. Na ponta da lança. A guerra está a evoluir e todo o mundo é um palco. Tudo o que tocamos é uma arma. Podemos enganar, persuadir, mudar, influenciar, inspirar. Vimos de muitas formas. Estamos em todo o lado. Um sentimento no escuro; uma mensagem nas estrelas.

Em todo o lado, todo o mundo é um palco? De facto.

 


"Beyond the Maze "(Para além do Labirinto) pretende lançar luz sobre quem está por detrás destas campanhas, oferecendo ferramentas e práticas que nos permitem manter o controlo pessoal sobre os nossos pensamentos, emoções, e acções:
https://beyondthemaze.substack.com/

 

46 https://en.wikipedia.org/wiki/Psychological_operations_(United_States)

47 https://thegrayzone.com/2021/10/08/nato-cognitive-warfare-brain/

48 https://www.innovationhub-act.org/sites/default/files/2021-01/20210122_CW%20Final.pdf

49 The Innovation Hub (https://www.innovationhub-act.org/cw-documents-0) contains the NATO report mentioned above.

50 https://thegrayzone.com/2021/10/08/nato-cognitive-warfare-brain/

51 Ibid.

52 https://www.nato.int/docu/review/articles/2021/05/20/countering-cognitive-warfare-awareness-and-resilience/index.html

53 https://ottawacitizen.com/news/national/defence-watch/military-leaders-saw-pandemic-as-unique-opportunity-to-test-propaganda-techniques-on-canadians-forces-report-says

54 https://www.youtube.com/watch?v=VA4e0NqyYMw&t=9s

 

Revista Deepening Anthroposophy, 31 de Março de 2023


30/03/23

A Antroposofia e as pessoas com necessidades especiais (Socioterapia)





A Casa de Santa Isabel é uma comunidade terapêutica para adolescentes e adultos com necessidades especiais que vive em comunhão com a Natureza e proporciona a cada pessoa, seja utente ou colaborador, a possibilidade de auto desenvolvimento, de cura e de realização do seu potencial.

 
Um músico excelente com um instrumento danificado não consegue deixar soar uma música harmoniosa, mas seria trágico concluir que o músico não tem qualidade. Vamos à procura do músico, porque em cada ser humano reside um núcleo de ordem espiritual, cuja essência é pura e saudável.

07/02/23

 Massagem Rítmica

 
Desenvolvida a partir da massagem clássica, a Massagem Rítmica incorpora princípios da Antroposofia e traz, na sua prática, manipulações próprias para fins distintos. 

Na massagem rítmica surgem toques que se aplicam em torno de três qualidades básicas: a de sucção, do ritmo e da leveza - a partir da compreensão do ser humano em quatro aspectos - corpo físico (terra), etérico ou vital (água), anímico ou astral (gasoso) e a Individualidade ou o Eu.

Através desses movimentos básicos e das suas diferentes qualidades, o massagista rítmico actua sobre o paciente de forma integrada e integradora. A compreensão do organismo como uma organização integrada em três partes - sistema neurossensorial, que condensa e cataboliza; sistema metabolico-motor, que dissolve e anaboliza; e, ao centro, o sistema rítmico, que harmoniza esses dois pólos - estabelece todo um método próprio de actuação curativa.

A massagem rítmica pode atender a uma grande gama de males e/ou dificuldades físicas e psicológicas como:

• distúrbios ortopédicos (fracturas, afecções articulares…);
• distúrbios circulatórios e do coração (hipertensão, edemas, ferimentos…);
• distúrbios respiratórios (asma…);
• distúrbios digestivos (obstipação…);
• distúrbios neurológicos (esclerose múltipla, paralisia cerebral…);
• gravidez e parto;
• deficiências mentais;
• distúrbios psicológicos (stress, depressão, traumas…);
• insónia;
• enxaqueca;
• deficiências imunológicas;
• enurese nocturna;
• TDAH;
• distúrbios de desenvolvimento;
• lesões musculares


As massagens ainda podem ser utilizadas com muitas outras finalidades, como o controle de dores e como tratamento paliativo.

 (https://massagemritmica.com.br/massagemritmica)

 

19/01/23

 

O impacto das vacinas no declínio da mortalidade desde 1900

(de acordo com a publicação científica)


JB Handley, Março de 2019

Desde 1900, houve um declínio de 74% nas taxas de mortalidade nos países desenvolvidos, em grande parte devido a uma diminuição acentuada nas mortes por doenças infecciosas. Quanto desse declínio foi devido às vacinas? A história e os dados fornecem respostas claras que são muito importantes no debate vitriólico de hoje sobre vacinas.

 

Desde 1900, a taxa de mortalidade nos Estados Unidos, e em outros países do primeiro mundo, diminuiu cerca de 74%, criando uma melhoria dramática na qualidade e expectativa de vida dos americanos.

A pergunta é simples: “Como é que isso aconteceu?”

Por que razão a taxa de mortalidade caiu tão vertiginosamente? Se ouvirmos os promotores de vacinas, a resposta é simples: foram as vacinas que nos salvaram. O que é louco nessa narrativa é como é fácil refutar esta afirmação, os dados estão escondidos à vista de todos. O facto de que essa narrativa falsa (o que pode ser facilmente comprovado) persistir diz-nos muito sobre o mundo em que vivemos e espero que encoraje os pais a reconsiderar a veracidade de muitas das narrativas que ouviram sobre vacinas, e fazer suas próprias pesquisas.

 

1970, Dr. Edward H. Kass

Diante dos seus colegas, em 19 de outubro de 1970, o  Dr. Edward H. Kass, de Harvard, fez um discurso na reunião anual da Sociedade de Doenças Infecciosas da América que provavelmente o tiraria dessa mesma profissão se fosse hoje. Na época, o Dr. Kass era na verdade o presidente da organização, o que tornava ainda mais chocante o que ele tinha a dizer sobre vacinação e o seu impacto na redução das taxas de mortalidade na América, pelo menos para os padrões actuais. Quarenta e oito anos após o discurso do Dr. Kass, as vacinas assumiram um status mitológico em muitos pontos do mundo, exaltadas pelas pessoas que mais beneficiam do seu uso. Claro que as vacinas salvaram o mundo. Claro que todas as criança devem tomar todas as vacinas. Se você não vacinar, permitirá o retorno de doenças mortais da infância. Se você não vacinar, seu filho morrerá. Se questionar as vacinas, mesmo um pouco, é um "anti-vacinas" que deve ser evitado e dispensado! 

 

Mas e se a maior parte da história sobre o papel que as vacinas desempenharam no declínio da mortalidade não for verdade?

Em seu famoso discurso, o Dr. Kass criticou os seus colegas infecciologistas alertando-os de que tirar conclusões falsas sobre o PORQUÊ das taxas de mortalidade terem diminuído tanto poderia levá-los a concentrarem-se em coisas erradas. Como ele explicou:

“…nós aceitámos algumas meias verdades e parámos de procurar a verdade por inteiro. As principais meias verdades eram que a pesquisa médica havia eliminado os grandes assassinos do passado — tuberculose, difteria, pneumonia, infecção puerperal etc. - e que a investigação médica e o nosso sistema superior de cuidados médicos foram factores importantes para prolongar a esperança de vida, proporcionando ao povo americano o mais alto nível de saúde disponível no mundo. Que essas são meias verdades é sabido, mas talvez não seja tão conhecido quanto deveria ser.”

O Dr. Kass então compartilhou alguns gráficos esclarecedores com seus colegas. Estou a tentar imaginar um presidente da Sociedade de Doenças Infecciosas da América a compartilhar um desses gráficos hoje, numa reunião de autoridades de saúde pública. Imagino então alguém a desligar a energia da sala onde está sendo feita a apresentação, a ser derrubado e levado para fora do palco... aqui está o primeiro exemplo de um gráfico que o Dr. Kass compartilhou em 1970:

(Taxa média anual de mortalidade por sarampo, em crianças com menos de 15 anos de idade, Inglaterra e País de Gales)

Mas espere um minuto, o gráfico do Dr. Kass nem inclui a vacina contra o sarampo... Porquê? Bem, em 1970, a vacina contra o sarampo estava apenas a começar a ser lançada e, como se pode ver claramente, o sarampo há muito experimentava um declínio dramático na mortalidade. Com a tosse convulsa, ele mostrou um gráfico semelhante:

(Taxa média anual de mortalidade por tosse convulsa, em crianças com menos de 15 anos de idade, Inglaterra e País de Gales)

Qual é a questão?

O Dr. Kass estava a tentar fazer uma simples observação aos seus colegas, mas com profundas implicações para a saúde pública. A sua observação foi tão importante que vou citá-lo em letras grandes para tentar deixar bem claro:

“Esse declínio nas taxas de certos distúrbios, correlacionados grosseiramente com as circunstâncias socioeconómicas, é apenas o acontecimento mais importante na história da saúde do homem, mas temos apenas as noções mais vagas e gerais sobre como isso aconteceu e por quais mecanismos a m
elhoria socioeconómica e taxas reduzidas de certas doenças correm em paralelo”.

O Dr. Kass pediu aos seus colegas que estivessem abertos para perceber A RAZÃO pela qual as doenças infecciosas diminuíram tão dramaticamente nos EUA (bem como em outros países do primeiro mundo). Foi a alimentação? Melhores condições sanitárias? Redução do número de pessoas por habitação? (Desde então, aprendemos que a resposta para as três perguntas é “Sim”.) Ele incentivou os seus colegas a serem cuidadosos, não tirarem conclusões precipitadas, manter a objetividade e “abrirem-se a novas possibilidades”.

Felizmente para nós, o discurso do Dr. Kass naquele dia foi guardado para a posteridade, pois foi impresso na íntegra numa revista médica. Na verdade, é um jornal que o próprio Dr. Kass fundou, The Journal of Infectious Diseases, e o seu discurso chama-se “ Infectious Disease and Social Change ”. Há uma série de questõs sobre o discurso do Dr. Kass que achei capazes de tirar o fôlego, especialmente porque ele era o presidente da Sociedade de Doenças Infecciosas da América. Nomeadamente:

  • Ele nunca se referiu às vacinas como “a maior invenção da humanidade” ou qualquer uma das muitas outras maneiras hiperbólicas pelas quais actualmente as vacinas são descritas o tempo todo pelos seus promotores na imprensa. As vacinas não foram responsáveis por salvar “milhões de vidas” nos Estados Unidos, como o Dr. Kass bem sabia.
  • Na verdade, ele nunca deu muito crédito às vacinas pelo dramático declínio da mortalidade no mundo desenvolvido. O que faz sentido, porque nenhum dos dados que ele tinha daria suporte a essa visão. O que me fez pensar: “alguém tentou contextualizar a contribuição das vacinas para o declínio da mortalidade humana no século 20?” Dito de outra forma, há algum dado que meça exatamente quanto impacto as vacinas tiveram em salvar a humanidade? Sim, de facto existe. Leia.

 

1977: McKinlay & McKinlay: O estudo mais famoso do qual você nunca ouviu falar

Não será a leitura mais fácil do mundo, mas espero que você reserve um tempo para ler cada palavra. Em 1977, os epidemiologistas da Universidade de Boston (marido e mulher) John e Sonja McKinlay publicaram um trabalho seminal sobre o papel que as vacinas (e outras intervenções médicas) desempenharam no declínio maciço da mortalidade observado no século XX, aquele número de 74% de que falei, no parágrafo de abertura. Não apenas isso, mas o estudo deles alertou contra o próprio comportamento que estamos a ver agora no mundo das vacinas. Ou seja, eles alertaram que um grupo de aproveitadores pode receber mais crédito pelos resultados de uma intervenção (vacinas) do que a intervenção merece e, em seguida, usar esses resultados falsos para criar um mundo onde o seu produto deve ser usado por todos. É verdade, eles previram que isso aconteceria. (Vale a pena notar que o Estudo McKinlay costumava ser leitura obrigatória em todas as escolas médicas).

Eles advertiram que um grupo de especuladores poderia tirar mais crédito pelos resultados de uma intervenção (vacinas) do que a intervenção merece, e depois utilizar esses resultados falsos para criar um mundo onde o seu produto deve ser utilizado por todos.

Publicado em 1977, no The Millbank Memorial Fund Quarterly, o estudo de McKinlay foi intitulado “The Questionable Contribution of Medical Measures to the Decline of Mortality in the United States in the Twentieth Century” (“A Contribuição Questionável das Medidas Médicas para a Diminuição da Mortalidade nos Estados Unidos no Século XX”). O estudo provou claramente, com dados, algo que os McKinlays reconheceram que pode ser visto por alguns como “heresia” médica. Nomeadamente:

“que a introdução de medidas médicas específicas e/ou a expansão dos serviços médicos geralmente não são responsáveis pela maior parte do declínio actual da mortalidade”.

Por “medidas médicas”, os McKinlay realmente quiseram dizer QUALQUER COISA que a medicina moderna inventou, sejam antibióticos, vacinas, novos medicamentos prescritos, o que quer que seja. O estudo de 23 páginas dos McKinlay realmente deve ser lido de fio a pavio mas, em poucas palavras, os McKinlay procuraram analisar quanto impacto as intervenções médicas (antibióticos, cirurgias, vacinas) tiveram no declínio maciço das taxas de mortalidade entre 1900 e 1970:

Aqui estão alguns das principais observaçõs que o seu estudo fez:

  • 92,3% do declínio da taxa de mortalidade ocorreu entre 1900 e 1950 [antes da existência da maioria das vacinas]
  • As medidas médicas “parecem ter contribuído pouco para o declínio geral da mortalidade nos Estados Unidos desde cerca de 1900 – tendo sido, em muitos casos, introduzidas várias décadas depois de um declínio acentuado já ter ocorrido e não tendo influência detectável na maioria dos casos”.

 E, aqui estão as 2 questões fundamentais...

O artigo apresenta dois pontos que realmente quero destacar, porque são muito importantes: o primeira diz respeito às vacinas. Eles escrevem:

“Mesmo que se assumisse que essa mudança se devesse inteiramente às vacinas, apenas cerca de um por cento do declínio após as intervenções para as doenças aqui consideradas poderia ser atribuído a medidas médicas. De forma mais conservadora, se atribuirmos parte da queda subsequente nas taxas de mortalidade por pneumonia, gripe, tosse convulsa e difteria a medidas médicas, talvez 3,5% da queda na taxa geral de mortalidade possa ser explicada por intervenção médica nas principais doenças infecciosas consideradas aqui. De facto, dado que é precisamente para essas doenças que a medicina afirma ter mais sucesso na redução da mortalidade, 3,5% provavelmente representa uma estimativa razoável do limite superior da contribuição total das medidas médicas para o declínio da mortalidade nos Estados Unidos desde 1900.”

Em bom português: do declínio total na mortalidade desde 1900, esse número de 74% que continuo a mencionar, as vacinas (e outras intervenções médicas como antibióticos) foram responsáveis por algo entre 1% e 3,5% desse declínio. Dito de outra forma, pelo menos 96,5% do declínio (e provavelmente mais do que isso, já que os seus números incluíam TODAS as intervenções médicas, não APENAS vacinas) não teve nada a ver com vacinas.

Você não pode dizer que salvou a humanidade se, no máximo, foi responsável por 3,5% do declínio nas taxas de mortalidade desde 1900 (e provavelmente o valor é mais próximo de 1%).

E então os McKinlay escreveram algo que me fez dar uma gargalhada, porque é o que vemos todos os dias no mundo actual das vacinas:

“Não é incomum hoje em dia que o conhecimento biotecnológico e intervenções médicas específicas sejam invocados como a principal razão para a maior parte do declínio moderno (século XX) da mortalidade. A responsabilidade por esse declínio é muitas vezes reivindicada ou atribuída aos principais beneficiários actuais dessa explicação predominante”.

Soa familiar?

 

2000: o CDC põe o último prego no caixão

Em 1970, o Dr. Kass levantou a ideia de que as autoridades de saúde pública precisam de ter cuidado para não dar crédito às coisas erradas pelo declínio maciço da taxa de mortalidade no mundo desenvolvido, no século XX. Em 1977, os Drs. McKinlay & McKinlay apresentaram dados em torno das ideias do Dr. Kass e mostraram que as vacinas (e outras intervenções médicas) foram responsáveis ​​por 1 a 3,5% do declínio total na mortalidade desde 1900. Em 2000, os cientistas do CDC (Centro de Controlo de Doenças) reconfirmaram todos esses dados, mas também forneceram mais informações sobre o que realmente levou ao declínio na mortalidade.

Publicado em Setembro de 2000, na revista “Pediatrics”, e intitulado “Resumo Anual de Estatísticas Vitais: Tendências na Saúde dos Americanos Durante o Século XX”, epidemiologistas da Johns Hopkins e do Centro de Controle de Doenças reafirmaram o que já havíamos aprendido com McKinlay & McKinlay:

“Assim, a vacinação não explica os impressionantes declínios na mortalidade observados na primeira metade do século… quase 90% do declínio na mortalidade por doenças infecciosas entre as crianças dos EUA ocorreu antes de 1940, quando poucos antibióticos ou vacinas estavam disponíveis.”

O estudo passou a explicar as coisas que realmente foram responsáveis por um declínio maciço na mortalidade:

tratamento de água, segurança alimentar, disposição organizada de resíduos sólidos e educação pública sobre práticas de higiene”. Além disso, “melhorias na aglomeração nas cidades dos EUA” desempenharam um papel importante. Água limpa. Comida segura. Nutrição. Canalizações. Higiene. Essas foram as principais razões pelas quais a mortalidade caiu tão vertiginosamente. Pelo menos de acordo com os dados e a ciência publicada.

 

História recente

Recebo reações muito fortes quando compartilho este gráfico, compilado a partir de dados do CDC:

(Taxas de Vacinação, 1985 USA)

Este gráfico é compilado a partir deste  conjunto de dados  fornecido pelo CDC. Você pode ver que nove das vacinas que hoje damos às crianças nem existiam em meados da década de 80. Além disso, as taxas de vacinação para as três vacinas existentes giravam em torno de 60%, ou menos, até meados da década de 1980. Hoje, as taxas de vacinação estão bem acima de 90% para as crianças americanas. Acho justo perguntar: “porquê tanto pânico”? Se pensarmos sobre este gráfico tempo suficiente, perceberá o quão tola é a noção frequentemente invocada de “imunidade de grupo”, já que obviamente não poderíamos estar nem perto da imunidade de grupo induzida por vacinas em meados da década de 80. Na verdade, não estamos mais perto hoje, porque as taxas de vacinação de adultos permanecem muito baixas e as vacinas diminuem ao longo do tempo.

 

Porque a verdade importa

Como McKinlay e McKinlay alertaram, se a intervenção errada (como as vacinas) for apontada como a razão pela qual os americanos e o resto do primeiro mundo experimentaram uma queda tão dramática na mortalidade no século XX, essa desinformação pode ser usada abusivamente para fazer coisas como:

  • Expansão rápida do número de vacinas administradas a crianças
  • Intimidação dos pais que optaram por seguir esquemas vacinais diferentes, fazendo com que se sintam culpados
  • Tornar as vacinas obrigatórias
  • Falar sobre vacinas em termos tão reverentes que até mesmo questioná-las (como eu estou a fazer neste artigo) é visto como sacrílego e irresponsável
  • Negar que os acidentes com vacinas aconteçam em altas taxas, para manter toda a máquina a movimentar-se na direção certa. (A propósito, o melhor palpite da taxa de lesões causadas por vacinas é de cerca de 2% das pessoas que recebem vacinas, de acordo com este estudo encomendado e pago pelo CDC  quando verdadeiramente automatizaram o rastreamento de lesões causadas por vacinas. O “um em um milhão”, número lançado pelos promotores de vacinas, é simplesmente uma mentira insuportável.)

 

África e outros países do terceiro mundo

Os promotores de vacinas costumam citar estatísticas sobre as mortes actuais por doenças infecciosas que soam profundamente alarmantes. Usando exemplos de uma doença como o sarampo, eles podem explicar quantas crianças ainda morrem de sarampo todos os anos e, portanto, como é extremamente importante que TODOS os pais americanos vacinem seus filhos contra o sarampo. Claro, o que eles não mencionam é que essas mortes por doenças infecciosas acontecem em lugares que ainda têm condições de qualidade de vida semelhantes às das crianças americanas do início do século XX. Nutrição pobre. Sem canalizações ou refrigeração. Más práticas de higiene. Condições de vida lotadas. Todas as coisas que realmente impactaram a taxa de mortalidade ainda não foram abordadas em certas partes da África e em outros países do terceiro mundo, e APENAS a implementação de vacinas não mudará os factos. Este foi o ponto de vista do Dr. Kass, em primeiro lugar: saiba o que realmente levou ao declínio da taxa de mortalidade, e trabalhe com essa base!

Na verdade, agora temos alguns dados que mostram que a vacinação de crianças que vivem em situações de má nutrição e falta de saneamento pode, na verdade, fazer mais mal do que bem:

 

O “Estudo Aaby”

Publicado no EBioMedicine em 2017, publicação revista por cientistas, o estudo é intitulado “ A introdução da vacina contra a difteria-tétano-tosse convulsa e a vacina oral contra a poliomielite entre crianças pequenas numa comunidade urbana africana: uma experiência natural. ” Pesquisadores do Centro de Pesquisa de Vitaminas e Vacinas, Statens Serum Institut (Dinamarca) e Bandim Health Project analisaram atentamente os dados da Guiné-Bissau, nação da África Ocidental. Os cientistas deste estudo exploraram de perto o conceito de NSEs, “efeitos inespecíficos” das vacinas, que é uma maneira elegante de dizer que as vacinas podem tornar uma criança mais suscetível a outras infecções. Eles descobriram que os dados para crianças africanas que foram vacinadas com a vacina DTP:

“foi associado a uma mortalidade 5 vezes maior do que não ser vacinado. Nenhum estudo prospectivo mostrou efeitos benéficos na sobrevida da DTP. . . . A DTP é a vacina mais utilizada. . . . Todas as evidências actualmente disponíveis sugerem que a vacina DTP pode matar mais crianças por outras causas do que salvar de difteria, tétano ou tosse convulsa. Embora uma vacina proteja as crianças contra a doença-alvo, ela pode simultaneamente aumentar a suscetibilidade a infecções não relacionadas”.

Em termos leigos, isso significa que dar a vacina DTP a uma criança africana pode deixá-la doente com outras infecções. Parece que em África, as condições de vida são mais importantes do que a vacina (como seria de esperar do trabalho do Dr. Kass e dos Drs. McKinlay), e a vacina DTP realmente fez mais mal do que bem. (Vale a pena notar que o Dr. Aaby era um investigador de vacinas altamente conceituado até publicar este estudo em 2017. Entendo que desde então ele perdeu suas fontes de financiamento. Bem-vindo ao mundo actual da “ciência” das vacinas.)

 

Cada segundo filho

Temos outro exemplo do mundo real desse fenómeno no final dos anos 70. O Dr. Archie Kalokerinos fez uma descoberta simples, como ele explica:

“No início era apenas uma simples observação clínica. Observei que muitas crianças, depois de receberem vacinas de rotina como tétano, difteria, poliomielite, tosse convulsa ou qualquer outra, adoeciam. Alguns ficaram extremamente doentes e, de facto, alguns morreram. Foi uma observação, não foi uma teoria. Então a minha primeira reação foi olhar para as razões pelas quais isso aconteceu. É claro que descobri que era mais provável que isso acontecesse em bebés que estavam doentes no momento de receber a vacina, ou bebés que tinham adoecido recentemente, ou bebés que estavam incubando uma infecção. É claro que nos estágios iniciais da incubação não há como alguém detectar a doença. Os sintomas aparecem mais tarde. Além disso, algumas das reações às vacinas foram diferentes das previstas na literatura padrão.

Eram reações muito estranhas, de facto. Uma terceira observação foi que, com algumas dessas reações que normalmente resultavam em morte, descobri que poderia revertê-las dando grandes quantidades de vitamina C por via intramuscular ou intravenosa. Seria de esperar, é claro, que as autoridades se interessassem por essas observações que resultaram numa queda dramática na taxa de mortalidade infantil na área sob meu controle, uma queda muito dramática. Mas, em vez de demonstrarem interesse, a reação deles foi de extrema hostilidade. Isso levou-me a investigar mais a questão da vacinação e, quanto mais investigava, mais chocado ficava. Descobri que todo o negócio das vacinas era de facto uma gigantesca farsa. A maioria dos médicos está convencida de que são úteis, mas se olharmos para as estatísticas adequadas e estudarmos o exemplo destas doenças, aperceber-nos-emos de que não é assim".

O Dr. Kalokerinos também disse algo, em 1995, que parece que o estudo do Dr. Aaby foi capaz de corroborar, em 2017:

“E se você quiser ver o mal que as vacinas causam, não venha para a Austrália ou Nova Zelândia ou qualquer outro lugar, vá para a África e lá você verá.”

Na realidade, sabíamos a verdade no início dos anos 1900, mesmo antes do rápido declínio da mortalidade. Bem à frente do seu tempo, o inglês John Thomas Biggs era engenheiro sanitário na cidade de Leicester e teve que responder activamente a surtos de varíola. Ele aprendeu rapidamente que os resultados de saúde pública do saneamento superavam amplamente  o impacto da vacinação (onde ele viu danos dramáticos e ineficácia da vacina). Escreveu uma obra definitiva em 1912,  Leicester: Sanitation versus Vaccination . Há mais de cem anos, o Sr. Biggs descobriu o que o CDC reafirmou em 2000: nada protege contra doenças infecciosas como o saneamento adequado. Ele explicou:

“Leicester forneceu, por preceito e exemplo, prova irrefutável da capacidade e influência do Saneamento, não apenas no combate e controle, mas também na prática de banir as doenças infecciosas do seu meio. . . . Uma cidade recém-planeada, com base nos princípios mais actualizados de espaço e ar, e adotando o “Método Leicester” de Saneamento poderia desafiar não apenas a varíola, mas também outras doenças infecciosas, se não quase todas essas doenças”.

O Dr. Andrew Weil, médico famoso frequentemente citado, reforça o ponto, explicando que “a medicina assumiu o crédito que não merece por alguns avanços na saúde. A maioria das pessoas acredita que a vitória sobre as doenças infecciosas do século passado veio com a invenção das imunizações. Na verdade, a cólera, a febre tifóide, o tétano, a difteria e a tosse convulsa, e outras, estavam em declínio antes das vacinas estarem disponíveis — o resultado de melhores métodos de saneamento, colecta de esgoto e distribuição de comida e água.”

 

Finalmente

(As vacinas foram gradualmente introduzidas entre 1945 e 1995. Alguma vez se perguntou quantas pessoas morreram ou sofreram danos permanentes de cada doença antes da vacina?)


As vacinas não salvaram a humanidade. Seu impacto foi algo entre 1-3,5% do declínio total nas taxas de mortalidade. Melhoria no saneamento e nos padrões de vida sim (nutrição, condições de vida, etc.). As vacinas contribuíram para uma pequena diminuição de certas doenças agudas? Sim, mas o seu benefício relativo costuma ser exagerado ao extremo e depois usado para intimidar, culpar e assustar os pais.

Estou então a afirmar que ninguém se deve vacinar? Não, não estou. As vacinas fornecem proteção temporária contra certas doenças agudas. Algumas são mais importantes do que outros. Pessoalmente, acho que damos muitas vacinas e acho que a equação risco/benefício de cada vacina costuma ser ocultada. Pior ainda, a mentira de que as vacinas salvaram a humanidade no século XX transformou muitos promotores de vacinas em fanáticos, embora as suas narrativas simplesmente não sejam apoiadas pelos factos. Mas, de qualquer maneira, tome quantas vacinas quiser. Respeito o seu direito a fazer as suas próprias escolhas em termos de cuidados médicos.

No final de 2017, foi relatado que os cientistas da Emory University estavam a desenvolver uma vacina contra a gripe comum. O professor Martin Moore gabou-se de que na sua pesquisa “utilizou 50 cepas do resfriado comum e colocou-as numa única injecção” e que os macacos que serviram como cobaias “responderam muito bem”. Devemos esperar ver esta vacina no consultório do seu pediatra nos próximos cinco anos, que provavelmente será lançada logo depois de começarem a aparecer nos meios de comunicação social histórias sobre a gripe comum causando mortes infantis e que milhões de vidas serão salvas, assim como as vacinas salvaram o mundo no século XX... cuidado, pais, façam as vossas próprias pesquisas!

 

Tradução do artigo publicado por:

The Defender — Children’s Health Defense’s News & Views: Children's Health Defense

https://childrenshealthdefense.org/news/the-impact-of-vaccines-on-mortality-decline-since-1900-according-to-published-science/