O impacto das vacinas no declínio da mortalidade desde 1900
(de acordo com a publicação científica)
JB Handley, Março de 2019
Desde
1900, houve um declínio de 74% nas taxas de mortalidade nos países
desenvolvidos, em grande parte devido a uma diminuição acentuada nas mortes por
doenças infecciosas. Quanto desse declínio foi devido às vacinas? A
história e os dados fornecem respostas claras que são muito importantes no
debate vitriólico de hoje sobre vacinas.
Desde 1900, a taxa de mortalidade nos Estados Unidos, e em outros países do
primeiro mundo, diminuiu cerca de 74%, criando uma melhoria dramática na
qualidade e expectativa de vida dos americanos.
A pergunta é simples: “Como é que isso aconteceu?”
Por que razão a taxa de mortalidade caiu tão vertiginosamente? Se
ouvirmos os promotores de vacinas, a resposta é simples: foram as vacinas que nos
salvaram. O que é louco nessa narrativa é como é fácil refutar esta
afirmação, os dados estão escondidos à vista de todos. O facto de que essa
narrativa falsa (o que pode ser facilmente comprovado) persistir diz-nos muito
sobre o mundo em que vivemos e espero que encoraje os pais a reconsiderar a
veracidade de muitas das narrativas que ouviram sobre vacinas, e fazer suas
próprias pesquisas.
1970,
Dr. Edward H. Kass
Diante dos seus colegas, em 19 de outubro de 1970, o Dr.
Edward H. Kass, de Harvard, fez um discurso na reunião anual da Sociedade de Doenças Infecciosas da
América que provavelmente o tiraria dessa mesma profissão se fosse hoje. Na
época, o Dr. Kass era na verdade o presidente da organização, o que tornava
ainda mais chocante o que ele tinha a dizer sobre vacinação e o seu impacto na
redução das taxas de mortalidade na América, pelo menos para os padrões actuais. Quarenta
e oito anos após o discurso do Dr. Kass, as vacinas assumiram um status mitológico em muitos pontos do
mundo, exaltadas pelas pessoas que mais beneficiam do seu uso. Claro que
as vacinas salvaram o mundo. Claro que todas as criança devem tomar todas
as vacinas. Se você não vacinar, permitirá o retorno de doenças mortais da
infância. Se você não vacinar, seu filho morrerá. Se questionar as
vacinas, mesmo um pouco, é um "anti-vacinas" que deve ser evitado e
dispensado!
Mas e se
a maior parte da história sobre o papel que as vacinas desempenharam no
declínio da mortalidade não for verdade?
Em seu famoso discurso, o Dr. Kass criticou os seus colegas infecciologistas
alertando-os de que tirar conclusões falsas sobre o PORQUÊ das taxas de
mortalidade terem diminuído tanto poderia levá-los a concentrarem-se em coisas
erradas. Como ele explicou:
“…nós aceitámos algumas meias verdades e
parámos de procurar a verdade por inteiro. As principais meias verdades
eram que a pesquisa médica havia eliminado os grandes assassinos do passado —
tuberculose, difteria, pneumonia, infecção puerperal etc. - e que a
investigação médica e o nosso sistema superior de cuidados médicos foram factores
importantes para prolongar a esperança de vida, proporcionando ao povo
americano o mais alto nível de saúde disponível no mundo. Que essas são
meias verdades é sabido, mas talvez não seja tão conhecido quanto deveria ser.”
O Dr. Kass então compartilhou alguns gráficos esclarecedores com seus
colegas. Estou a tentar imaginar um presidente da Sociedade de Doenças
Infecciosas da América a compartilhar um desses gráficos hoje, numa reunião de
autoridades de saúde pública. Imagino então alguém a desligar a energia da
sala onde está sendo feita a apresentação, a ser derrubado e levado para fora
do palco... aqui está o primeiro exemplo de um gráfico que o Dr. Kass
compartilhou em 1970:
(Taxa média anual de mortalidade por sarampo, em crianças com menos de 15 anos
de idade, Inglaterra e País de Gales)
Mas espere um minuto, o gráfico do Dr. Kass nem inclui a vacina contra o sarampo...
Porquê? Bem, em 1970, a vacina contra o sarampo estava apenas a começar a
ser lançada e, como se pode ver claramente, o sarampo há muito experimentava um
declínio dramático na mortalidade. Com a tosse convulsa, ele mostrou um
gráfico semelhante:
(Taxa média anual de mortalidade por tosse convulsa, em crianças com menos
de 15 anos de idade, Inglaterra e País de Gales)
Qual
é a questão?
O Dr. Kass estava a tentar fazer uma simples
observação aos seus colegas, mas com profundas implicações para a saúde
pública. A sua observação foi tão importante que vou citá-lo em letras
grandes para tentar deixar bem claro:
“Esse declínio nas taxas de certos distúrbios,
correlacionados grosseiramente com as circunstâncias socioeconómicas, é apenas
o acontecimento mais importante na história da saúde do homem, mas temos apenas
as noções mais vagas e gerais sobre como isso aconteceu e por quais mecanismos
a m
elhoria socioeconómica e taxas reduzidas de certas doenças correm em
paralelo”.
O Dr. Kass pediu aos seus colegas que estivessem
abertos para perceber A RAZÃO pela qual as doenças infecciosas diminuíram tão
dramaticamente nos EUA (bem como em outros países do primeiro mundo). Foi
a alimentação? Melhores condições sanitárias? Redução do número de
pessoas por habitação? (Desde então, aprendemos que a resposta para as
três perguntas é “Sim”.) Ele incentivou os seus colegas a serem cuidadosos, não
tirarem conclusões precipitadas, manter a objetividade e “abrirem-se a novas
possibilidades”.
Felizmente para nós, o discurso do Dr. Kass naquele
dia foi guardado para a posteridade, pois foi impresso na íntegra numa revista
médica. Na verdade, é um jornal que o próprio Dr. Kass fundou, The Journal
of Infectious Diseases, e o seu discurso chama-se “ Infectious Disease and Social Change ”. Há uma série
de questõs sobre o discurso do Dr. Kass que achei capazes de tirar o fôlego,
especialmente porque ele era o presidente da Sociedade de Doenças Infecciosas
da América. Nomeadamente:
- Ele nunca se referiu às vacinas como “a maior invenção da
humanidade” ou qualquer uma das muitas outras maneiras hiperbólicas pelas quais
actualmente as vacinas são descritas o tempo todo pelos seus promotores na
imprensa. As vacinas não foram responsáveis por salvar “milhões de vidas”
nos Estados Unidos, como o Dr. Kass bem sabia.
- Na verdade, ele nunca deu muito crédito às vacinas pelo
dramático declínio da mortalidade no mundo desenvolvido. O que faz
sentido, porque nenhum dos dados que ele tinha daria suporte a essa
visão. O que me fez pensar: “alguém tentou contextualizar a contribuição
das vacinas para o declínio da mortalidade humana no século 20?” Dito de
outra forma, há algum dado que meça exatamente quanto impacto as vacinas
tiveram em salvar a humanidade? Sim, de facto existe. Leia.
1977:
McKinlay & McKinlay: O estudo mais famoso do qual você nunca ouviu falar
Não será a leitura mais
fácil do mundo, mas espero que você reserve um tempo para ler cada
palavra. Em 1977, os epidemiologistas da Universidade de Boston (marido e
mulher) John e Sonja McKinlay publicaram um trabalho seminal sobre o papel que
as vacinas (e outras intervenções médicas) desempenharam no declínio maciço da
mortalidade observado no século XX, aquele número de 74% de que falei, no
parágrafo de abertura. Não apenas isso, mas o estudo deles alertou contra
o próprio comportamento que estamos a ver agora no mundo das vacinas. Ou
seja, eles alertaram que um grupo de aproveitadores pode receber mais crédito
pelos resultados de uma intervenção (vacinas) do que a intervenção merece e, em
seguida, usar esses resultados falsos para criar um mundo onde o seu produto
deve ser usado por todos. É verdade, eles previram que isso aconteceria.
(Vale a pena notar
que o Estudo McKinlay costumava ser leitura obrigatória em todas as escolas
médicas).
Eles advertiram que um grupo de especuladores poderia tirar mais
crédito pelos resultados de uma intervenção (vacinas) do que a intervenção
merece, e depois utilizar esses resultados falsos para criar um mundo onde o
seu produto deve ser utilizado por todos.
Publicado em 1977, no The Millbank Memorial Fund
Quarterly, o estudo de McKinlay foi intitulado “The Questionable Contribution of Medical Measures to the Decline
of Mortality in the United States in the Twentieth Century” (“A Contribuição
Questionável das Medidas Médicas para a Diminuição da Mortalidade nos Estados
Unidos no Século XX”). O estudo provou claramente, com dados, algo que os
McKinlays reconheceram que pode ser visto por alguns como “heresia” médica. Nomeadamente:
“que a introdução de
medidas médicas específicas e/ou a expansão dos serviços médicos geralmente não
são responsáveis pela maior parte do declínio actual da mortalidade”.
Por “medidas médicas”, os McKinlay realmente quiseram
dizer QUALQUER COISA que a medicina moderna inventou, sejam antibióticos,
vacinas, novos medicamentos prescritos, o que quer que seja. O estudo de
23 páginas dos McKinlay realmente deve ser lido de fio a pavio mas, em poucas
palavras, os McKinlay procuraram analisar quanto impacto as intervenções
médicas (antibióticos, cirurgias, vacinas) tiveram no declínio maciço das taxas
de mortalidade entre 1900 e 1970:
Aqui estão alguns das principais observaçõs que o seu estudo
fez:
- 92,3% do declínio da taxa de mortalidade ocorreu entre 1900 e
1950 [antes da existência da maioria das vacinas]
- As medidas médicas “parecem ter contribuído pouco para o
declínio geral da mortalidade nos Estados Unidos desde cerca de 1900 – tendo
sido, em muitos casos, introduzidas várias décadas depois de um declínio
acentuado já ter ocorrido e não tendo influência detectável na maioria dos
casos”.
E, aqui estão as 2 questões fundamentais...
O artigo apresenta dois pontos que realmente quero
destacar, porque são muito importantes: o primeira diz respeito às
vacinas. Eles escrevem:
“Mesmo que se assumisse
que essa mudança se devesse inteiramente às vacinas, apenas cerca de um por
cento do declínio após as intervenções para as doenças aqui consideradas
poderia ser atribuído a medidas médicas. De forma mais conservadora, se
atribuirmos parte da queda subsequente nas taxas de mortalidade por pneumonia,
gripe, tosse convulsa e difteria a medidas médicas, talvez 3,5% da queda na
taxa geral de mortalidade possa ser explicada por intervenção médica nas principais
doenças infecciosas consideradas aqui. De facto, dado que é precisamente
para essas doenças que a medicina afirma ter mais sucesso na redução da
mortalidade, 3,5% provavelmente representa uma estimativa razoável do limite
superior da contribuição total das medidas médicas para o declínio da
mortalidade nos Estados Unidos desde 1900.”
Em bom
português: do declínio total na mortalidade desde 1900, esse número de 74% que
continuo a mencionar, as vacinas (e outras intervenções médicas como
antibióticos) foram responsáveis por algo entre 1% e 3,5% desse
declínio. Dito de outra forma, pelo menos 96,5% do declínio (e
provavelmente mais do que isso, já que os seus números incluíam TODAS as
intervenções médicas, não APENAS vacinas) não teve nada a ver com vacinas.
Você não
pode dizer que salvou a humanidade se, no máximo, foi responsável por 3,5% do
declínio nas taxas de mortalidade desde 1900 (e provavelmente o valor é mais
próximo de 1%).
E então os McKinlay escreveram algo que me fez dar uma
gargalhada, porque é o que vemos todos os dias no mundo actual das vacinas:
“Não é incomum hoje em dia
que o conhecimento biotecnológico e intervenções médicas específicas sejam
invocados como a principal razão para a maior parte do declínio moderno (século
XX) da mortalidade. A responsabilidade por esse declínio é muitas vezes
reivindicada ou atribuída aos principais beneficiários actuais dessa explicação
predominante”.
Soa familiar?
2000:
o CDC põe o último prego no caixão
Em 1970, o Dr. Kass levantou a ideia de que as autoridades
de saúde pública precisam de ter cuidado para não dar crédito às coisas erradas
pelo declínio maciço da taxa de mortalidade no mundo desenvolvido, no século
XX. Em 1977, os Drs. McKinlay & McKinlay apresentaram dados em
torno das ideias do Dr. Kass e mostraram que as vacinas (e outras intervenções
médicas) foram responsáveis por 1 a 3,5% do declínio total na mortalidade
desde 1900. Em 2000, os cientistas do CDC (Centro de Controlo de Doenças) reconfirmaram
todos esses dados, mas também forneceram mais informações sobre o que realmente
levou ao declínio na mortalidade.
Publicado em Setembro de 2000, na revista “Pediatrics”,
e intitulado “Resumo Anual de Estatísticas Vitais: Tendências na Saúde dos
Americanos Durante o Século XX”, epidemiologistas da Johns Hopkins e do Centro
de Controle de Doenças reafirmaram o que já havíamos aprendido com McKinlay
& McKinlay:
“Assim, a vacinação não
explica os impressionantes declínios na mortalidade observados na primeira
metade do século… quase 90% do declínio na mortalidade por doenças infecciosas
entre as crianças dos EUA ocorreu antes de 1940, quando poucos antibióticos ou
vacinas estavam disponíveis.”
O estudo
passou a explicar as coisas que realmente foram responsáveis por um declínio
maciço na mortalidade:
“tratamento de água, segurança alimentar,
disposição organizada de resíduos sólidos e educação pública sobre práticas de
higiene”. Além disso, “melhorias na aglomeração nas cidades dos EUA” desempenharam um papel importante. Água limpa. Comida segura. Nutrição. Canalizações. Higiene. Essas foram as principais razões pelas quais a mortalidade caiu tão vertiginosamente. Pelo menos de acordo com os dados e a ciência publicada.
História
recente
Recebo reações muito fortes quando compartilho este
gráfico, compilado a partir de dados do CDC:
(Taxas de Vacinação, 1985 USA)
Este gráfico é compilado a partir deste conjunto
de dados fornecido pelo CDC. Você pode ver que nove das vacinas que hoje damos às crianças
nem existiam em meados da década de 80. Além disso, as taxas de
vacinação para as três vacinas existentes giravam em torno de 60%, ou menos,
até meados da década de 1980. Hoje, as taxas de vacinação estão bem acima
de 90% para as crianças americanas. Acho justo perguntar: “porquê tanto
pânico”? Se pensarmos sobre este gráfico tempo suficiente, perceberá o
quão tola é a noção frequentemente invocada de “imunidade de grupo”, já que
obviamente não poderíamos estar nem perto da imunidade de grupo induzida por
vacinas em meados da década de 80. Na verdade, não estamos mais perto
hoje, porque as taxas de vacinação de adultos permanecem muito baixas e as
vacinas diminuem ao longo do tempo.
Porque
a verdade importa
Como McKinlay e McKinlay alertaram, se a intervenção
errada (como as vacinas) for apontada como a razão pela qual os americanos e o
resto do primeiro mundo experimentaram uma queda tão dramática na mortalidade
no século XX, essa desinformação pode ser usada abusivamente para fazer coisas
como:
- Expansão rápida do número de vacinas administradas a crianças
- Intimidação dos pais que optaram por seguir esquemas vacinais
diferentes, fazendo com que se sintam culpados
- Tornar as vacinas obrigatórias
- Falar sobre vacinas em termos tão reverentes que até mesmo questioná-las
(como eu estou a fazer neste artigo) é visto como sacrílego e irresponsável
- Negar que os acidentes com vacinas aconteçam em altas taxas,
para manter toda a máquina a movimentar-se na direção certa. (A propósito,
o melhor palpite da taxa de lesões causadas por vacinas é de cerca de 2% das
pessoas que recebem vacinas, de acordo com este estudo encomendado e pago pelo CDC quando verdadeiramente
automatizaram o rastreamento de lesões causadas por vacinas. O “um em um
milhão”, número lançado pelos promotores de vacinas, é simplesmente uma mentira
insuportável.)
África
e outros países do terceiro mundo
Os promotores de vacinas costumam citar estatísticas
sobre as mortes actuais por doenças infecciosas que soam profundamente
alarmantes. Usando exemplos de uma doença como o sarampo, eles podem
explicar quantas crianças ainda morrem de sarampo todos os anos e, portanto, como
é extremamente importante que TODOS os pais americanos vacinem seus filhos
contra o sarampo. Claro, o que eles não mencionam é que essas mortes por
doenças infecciosas acontecem em lugares que ainda têm condições de qualidade
de vida semelhantes às das crianças americanas do início do século
XX. Nutrição pobre. Sem canalizações ou refrigeração. Más
práticas de higiene. Condições de vida lotadas. Todas as coisas que
realmente impactaram a taxa de mortalidade ainda não foram abordadas em certas
partes da África e em outros países do terceiro mundo, e APENAS a implementação
de vacinas não mudará os factos. Este foi o ponto de vista do Dr. Kass, em
primeiro lugar: saiba o que realmente levou ao declínio da taxa de mortalidade,
e trabalhe com essa base!
Na verdade, agora temos alguns dados que mostram que a
vacinação de crianças que vivem em situações de má nutrição e falta de
saneamento pode, na verdade, fazer mais mal do que bem:
O
“Estudo Aaby”
Publicado no EBioMedicine em 2017, publicação revista
por cientistas, o estudo é intitulado “ A introdução da vacina contra a difteria-tétano-tosse convulsa e a
vacina oral contra a poliomielite entre crianças pequenas numa comunidade
urbana africana: uma experiência natural. ” Pesquisadores do Centro
de Pesquisa de Vitaminas e Vacinas, Statens Serum Institut (Dinamarca) e Bandim
Health Project analisaram atentamente os dados da Guiné-Bissau, nação da África
Ocidental. Os cientistas deste estudo exploraram de perto o conceito de
NSEs, “efeitos inespecíficos” das vacinas, que é uma maneira elegante de dizer
que as vacinas podem tornar uma criança mais suscetível a outras
infecções. Eles descobriram que os dados para crianças africanas que foram
vacinadas com a vacina DTP:
“foi associado a uma
mortalidade 5 vezes maior do que não ser vacinado. Nenhum estudo
prospectivo mostrou efeitos benéficos na sobrevida da
DTP. . . . A DTP é a vacina mais
utilizada. . . . Todas as evidências actualmente
disponíveis sugerem que a vacina DTP pode matar mais crianças por outras causas
do que salvar de difteria, tétano ou tosse convulsa. Embora uma vacina
proteja as crianças contra a doença-alvo, ela pode simultaneamente aumentar a
suscetibilidade a infecções não relacionadas”.
Em termos leigos, isso significa que dar a vacina DTP
a uma criança africana pode deixá-la doente com outras infecções. Parece
que em África, as condições de vida são mais importantes do que a vacina (como
seria de esperar do trabalho do Dr. Kass e dos Drs. McKinlay), e a vacina DTP
realmente fez mais mal do que bem. (Vale a pena notar que o Dr. Aaby era
um investigador de vacinas altamente conceituado até publicar este estudo em
2017. Entendo que desde então ele perdeu suas fontes de financiamento.
Bem-vindo ao mundo actual da “ciência” das vacinas.)
Cada
segundo filho
Temos outro exemplo do mundo real desse fenómeno no
final dos anos 70. O Dr. Archie Kalokerinos fez uma descoberta simples,
como ele explica:
“No início era apenas uma
simples observação clínica. Observei que muitas crianças, depois de
receberem vacinas de rotina como tétano, difteria, poliomielite, tosse convulsa
ou qualquer outra, adoeciam. Alguns ficaram extremamente doentes e, de facto,
alguns morreram. Foi uma observação, não foi uma teoria. Então a
minha primeira reação foi olhar para as razões pelas quais isso
aconteceu. É claro que descobri que era mais provável que isso acontecesse
em bebés que estavam doentes no momento de receber a vacina, ou bebés que tinham
adoecido recentemente, ou bebés que estavam incubando uma infecção. É
claro que nos estágios iniciais da incubação não há como alguém detectar a
doença. Os sintomas aparecem mais tarde. Além disso, algumas das
reações às vacinas foram diferentes das previstas na literatura padrão.
Eram reações muito
estranhas, de facto. Uma terceira observação foi que, com algumas dessas
reações que normalmente resultavam em morte, descobri que poderia revertê-las
dando grandes quantidades de vitamina C por via intramuscular ou
intravenosa. Seria de esperar, é claro, que as autoridades se
interessassem por essas observações que resultaram numa queda dramática na taxa
de mortalidade infantil na área sob meu controle, uma queda muito
dramática. Mas, em vez de demonstrarem interesse, a reação deles foi de
extrema hostilidade. Isso levou-me a investigar mais a questão da
vacinação e, quanto mais investigava, mais chocado ficava. Descobri que
todo o negócio das vacinas era de facto uma gigantesca farsa. A maioria
dos médicos está convencida de que são úteis, mas se olharmos para as
estatísticas adequadas e estudarmos o exemplo destas doenças,
aperceber-nos-emos de que não é assim".
O Dr. Kalokerinos também disse algo, em 1995, que
parece que o estudo do Dr. Aaby foi capaz de corroborar, em 2017:
“E se você quiser ver o mal que as vacinas causam, não venha para a
Austrália ou Nova Zelândia ou qualquer outro lugar, vá para a África e lá você
verá.”
Na realidade, sabíamos a verdade no início dos anos
1900, mesmo antes do rápido declínio da mortalidade. Bem à frente do seu tempo,
o inglês John Thomas Biggs era engenheiro sanitário na cidade de Leicester e
teve que responder activamente a surtos de varíola. Ele aprendeu
rapidamente que os resultados de saúde pública do saneamento superavam amplamente o
impacto da vacinação (onde ele viu danos dramáticos e ineficácia da
vacina). Escreveu uma obra definitiva em 1912, Leicester: Sanitation versus Vaccination . Há mais de
cem anos, o Sr. Biggs descobriu o que o CDC reafirmou em 2000: nada protege
contra doenças infecciosas como o saneamento adequado. Ele explicou:
“Leicester forneceu, por
preceito e exemplo, prova irrefutável da capacidade e influência do Saneamento,
não apenas no combate e controle, mas também na prática de banir as doenças
infecciosas do seu meio. . . . Uma cidade recém-planeada,
com base nos princípios mais actualizados de espaço e ar, e adotando o “Método
Leicester” de Saneamento poderia desafiar não apenas a varíola, mas também
outras doenças infecciosas, se não quase todas essas doenças”.
O Dr. Andrew Weil, médico famoso frequentemente
citado, reforça o ponto, explicando que “a medicina assumiu o crédito que não
merece por alguns avanços na saúde. A maioria das pessoas acredita que a
vitória sobre as doenças infecciosas do século passado veio com a invenção das
imunizações. Na verdade, a cólera, a febre tifóide, o tétano, a difteria e
a tosse convulsa, e outras, estavam em declínio antes das vacinas estarem disponíveis
— o resultado de melhores métodos de saneamento, colecta de esgoto e
distribuição de comida e água.”
Finalmente
(As vacinas foram gradualmente introduzidas entre 1945
e 1995. Alguma vez se perguntou quantas pessoas morreram ou sofreram danos
permanentes de cada doença antes da vacina?)
As vacinas não salvaram a
humanidade. Seu impacto foi algo entre 1-3,5% do declínio total nas taxas
de mortalidade. Melhoria no saneamento e nos padrões de vida sim
(nutrição, condições de vida, etc.). As vacinas contribuíram para uma
pequena diminuição de certas doenças agudas? Sim, mas o seu benefício
relativo costuma ser exagerado ao extremo e depois usado para intimidar, culpar
e assustar os pais.
Estou então a afirmar que ninguém se deve
vacinar? Não, não estou. As vacinas fornecem proteção temporária contra
certas doenças agudas. Algumas são mais importantes do que
outros. Pessoalmente, acho que damos muitas vacinas e acho que a equação
risco/benefício de cada vacina costuma ser ocultada. Pior ainda, a mentira
de que as vacinas salvaram a humanidade no século XX transformou muitos
promotores de vacinas em fanáticos, embora as suas narrativas simplesmente não
sejam apoiadas pelos factos. Mas, de qualquer maneira, tome quantas
vacinas quiser. Respeito o seu direito a fazer as suas próprias escolhas em
termos de cuidados médicos.
No final de 2017, foi relatado que os cientistas da
Emory University estavam a desenvolver uma vacina contra a gripe comum. O
professor Martin Moore gabou-se de que na sua pesquisa “utilizou 50 cepas do
resfriado comum e colocou-as numa única injecção” e que os macacos que serviram
como cobaias “responderam muito bem”. Devemos esperar ver esta vacina no
consultório do seu pediatra nos próximos cinco anos, que provavelmente será
lançada logo depois de começarem a aparecer nos meios de comunicação social
histórias sobre a gripe comum causando mortes infantis e que milhões de vidas
serão salvas, assim como as vacinas salvaram o mundo no século XX... cuidado,
pais, façam as vossas próprias pesquisas!
Tradução do artigo publicado por:
The Defender — Children’s Health Defense’s News
& Views: Children's Health Defense
https://childrenshealthdefense.org/news/the-impact-of-vaccines-on-mortality-decline-since-1900-according-to-published-science/